Dia dos Namorados - 12 de Junho

Como dizia Drummond:
“Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhações, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia”.
E ao menor descuido, já era.
Rubens Alves explica por quê:
“Amar é ter um pássaro pousado no dedo. Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, a qualquer momento, ele pode voar”.
Tolstoi explica o bater asas:
"Dizer que a gente vai amar uma pessoa a vida toda é como dizer que uma vela continuará a queimar enquanto vivermos”.
Vinícius de Moraes concorda em gênero, número e grau:
“O amor”, diz o poetinha, “ é infinito enquanto dura”.
Millôr assina embaixo:
“O amor tem a duração da permanente no cabelo”.
Por isso o povo sabido, que não tem tempo a perder, consola:
“Namoro é ramo de souto. Vai um e vem outro”.

Eles disseram:
“quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si memso”. (Carlos Drummond)
“Amante é namorado que leva pijama”. (Luis Fernando Veríssimo)
“Tenha um namorado para um dia chuvoso e outro para dia sem chuva! (Mae West)
“Não faça de seu namorado um tarado. A vítima pode ser você”. (Pára-choque de caminhão)
“Teus olhos são meus livros.
Que livro há aí melhor.
Em que melhor se leia
A página do amor?
Flores me são teus lábios.
Onde há mais bela flor,
Em que melhor se bebe
O bálsamo do amor?” (Machado de Assis)

“Todas as cartas de amor são ridículas
Não seriam cartas de amor se não fossem ridículas...
Mas, afinal, só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor é que são ridículas”. (Fernando Pessoa)

“Amor é fogo que arde sem se ver:
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer: ,
É um não querer mais que bem-querer:
É solitário andar por entre a gente:
É nunca contentar-se de contente:
É cuidar que se ganha em se perder...”
(Camões)